Com a prisão de Daniel Dantas pela Polícia Federal e a posterior decisão de soltá-lo pelo presidente do S.T.F atendendo a dois habeas corpus que foram impetrados pela sua defesa, além da decisão de deixar o comando das investigações pelos delegados, que estavam conduzindo os trabalhos investigativos tem deixado a opinião pública com uma grande dúvida. Qual a verdade que não querem que povo saiba?
Por que o presidente Lula não demitiu imediatamente o senhor Gilberto Carvalho? Que segundo as gravações realizadas e divulgadas pela Polícia Federal ficou evidenciado o tráfico de influência na sua conversa com o ex-deputado petista Luiz Eduardo Greenhalgh.
Por que o delegado responsável pediu afastamento do caso? Os fatos que a imprensa tem noticiado durante e posterior à semana que foi deflagrada a operação santiagraha levarem-nos a pensar que o seu desligamento tem haver com a possibilidade de membros do governo federal e do STF estarem ligados com o banqueiro do banco Opportunity.
Porque os presidentes, do STF e o da República acham que houve exagero no uso de algemas durante a prisão do banqueiro? Será porque o suspeito é um membro da classe dominante, um banqueiro, um grande investidor, de grande influência na área política brasileira?
Porque atualmente no Brasil os nossos representantes, sejam nos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário não privilegia a manutenção e o respeito das instituições ao invés de privilegiarem, amigos e as causas pequenas que não interessam à democracia brasileira?
Por que o imperativo da lei só é exercido na sua plenitude em relação aos menos favorecidos e excluídos? Quando se tenta exercitá-la em relação aos membros da classe dominante há uma comoção representativa de membros dos poderes constituídos do estado brasileiro, da mídia, de muitos cientistas políticos e intelectuais nacionais.
Por que no parlamento brasileiro não há apresentações de propostas e ação pratica nas duas casas, com a participação de representantes dos outros poderes, e da sociedade civil organizada num trabalho conjunto para propor políticas sérias imprescindíveis nas áreas de segurança, educação, corrupção, ética e na saúde? Ao invés de se contraporem aos anseios da sociedade brasileira que não suporta, mas este estado corporativista, descompromissado com a ética, a moral, e sem transparência plena, com a demonstração onde são realmente aplicados os recursos públicos. E não a permissividade na qual reina a impunidade, e favorecimento, daqueles que se apoderam do erário público apoiado na omissão de parte de alguns representantes e membros poderes constituídos do estado brasileiro. É necessário que seja expurgado do nosso país este mau que estar matando um povo simples, gentil, alegre e solidário, que está cada vez mais excluído e sem esperança de mudança para uma sociedade, mais justa e igualitária.
Acadêmico em Direito Carlos Epifânio dos Santos
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